“O Concilio Ecumênico Vaticano II” promoveu em toda a Igreja um retorno às origens, uma “volta às fontes” do cristianismo, fundamentando-se na Sagrada Escritura, no testemunho patrístico. Com o Concílio a Igreja fortalece seu caráter ministerial, sacramental e missionário, como povo de Deus em comunhão”.
A Igreja é o novo Povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue.
A ”Igreja” é um Povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo. Os Apóstolos reuniam a comunidade cristã para ouvir a Palavra de Deus, rezar e celebrar a Eucaristia.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só “corpo”: por isso, somos chamados “a viver nossa fé com os outros”.
Temos consciência que Deus nos criou para vivermos em comunidade. Nas suas orações Jesus pediu para que seus seguidores estivessem unidos com ele e uns com os outros. E isso não acontece à distância.
A Carta aos Hebreus diz que devemos nos reunir como Igreja. Juntos, podemos encorajar uns aos outros e ficar firmes, esperando a vinda de Jesus. Sozinhos, ficamos muito mais fracos e vulneráveis (Heb 10,25).
Juntos formamos a Igreja de Cristo. Somos como membros de um corpo, que precisam uns dos outros (1Cor 12,12-14). Por isso, precisamos aprender a conviver. A união vem da convivência. Isso não é fácil, porque ninguém é perfeito, mas é absolutamente essencial. Leva esforço, mas vale a pena investir nas pessoas de sua igreja.
São inúmeras as vantagens de participar da Igreja regularmente. É um momento de viver de forma comunitária a nossa fé; poder louvar a Deus por tantas coisas boas que nos proporciona; aprendermos mais sobre a Palavra de Deus, rezarmos pela Igreja e pelos que precisam de oração… e ainda cumprirmos um preceito da nossa Igreja: “Participar de missas inteiras ou celebração da Palavra, nos domingos e dias santos de guarda”.
É bom lembrar o testemunho das primeiras comunidades cristãs: “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas, Maria, mãe de Jesus – e com os irmãos dele (Atos 1,14). Que a exemplo das primeiras comunidades também vivamos essa experiência atentos ao que a Igreja hoje nos ensina.