Depois de vivenciarmos o período da quaresma, tempo propício para reflexão e conversão, nossa igreja celebra, na Semana Maior, a Paixão, Morte e Ressureição de Cristo, ponto central de nossa fé.
Iniciamos a Semana Santa, a Semana Maior, com o Domingo de Ramos, caminhando com Jesus, prelúdio de seu flagelo.
Na Segunda-feira Santa, tivemos a Santa Missa e caminhamos em procissão rumo a Capela Nossa Senhora das Graças com a imagem de Nosso Senhor dos Passos, recordando o sofrimento de Jesus carregando sua Cruz até o Calvário.
Na Terça-feira Santa, todos os idosos e aqueles que passam por enfermidades tiveram a oportunidade de receber a Unção dos Enfermos, Sacramento que dá força para o corpo e alma. Logo após, seguimos em procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores até a Capela Nossa Senhora das Graças recordando a dor da Virgem Maria ao ver o sofrimento de seu filho amado.
“Por esta santa unção e por sua piíssima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te salve e, em sua bondade, alivie teus sofrimentos. (Cf. CIC 1513)“
Na Quarta-feira Santa, saímos em procissão da Capela Nossa Senhora das Graças em direção a matriz de São Judas Tadeu, com as imagens de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores onde aconteceu a Santa Missa e, logo após, o “Sermão do Encontro” onde pudemos refletir sobre o doloroso encontro entre Mãe e Filho que, em suas dores e sofrimentos, continuaram acreditando nos desígnios de Deus.
Na Quinta-feira Santa, demos início ao Tríduo Pascal, Celebração da Ceia do Senhor, onde recordamos a instituição da Eucaristia. No rito litúrgico do Lava-pés, com seu gesto, Jesus nos mostra que, para que alcancemos a salvação, precisamos estar a serviço de nosso irmão.
Na Sexta-feira Santa, iniciamos o dia com a Via-Sacra, em procissão piedosa na avenida central, que recorda os passos de Jesus, do sofrimento no Calvário a sua morte na cruz. Às 15h participamos da Ação Litúrgica, celebração silenciosa e penitencial onde vivenciamos o momento da morte de Cristo Jesus e também a veneração da santa cruz, conhecida como “O Beijo da Cruz”.
“A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, é contemplado o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade” (CNBB 2024)
No Sábado Santo, último dia do Tríduo Pascal, dia de silêncio e penitência pelo luto por Nosso Senhor morto, celebramos a esperança da ressurreição de Cristo na Vigília Pascal e a Proclamação da Páscoa:
“É neste dia que a Igreja celebra a Vigília Pascal. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.” (CNBB 2024)
[…] “O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.” […] (CNBB 2024)
No Domingo de Páscoa, dia mais importante de nossa fé, em procissão, com as imagens da Virgem Maria e Jesus Ressuscitado até a matriz, celebramos publicamente nossa fé na Ressurreição de Cristo Jesus. Com a Santa Missa, cantamos a glória da ressurreição, depois de passados três dias de dor pela Sua morte.
Cristo venceu, aleluia!
Fotos por: Ângelo Rodrigues, Douglas Balbina, Léssio Vinícius, Alan Maia, Luiz Neto, Beatriz Miranda e Christiane Silva
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Cf.
Catecismo da Igreja Católica (CIC)
CNBB