A manhã da última reunião do ano do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi dedicada à reflexão sobre a conjuntura pós eleições municipais conduzida pelo bispo de Carolina (MA), dom Francisco Lima Soares, e a uma reflexão sobre o perfil dos presbíteros na pós-cristandade, desenvolvida pelo bispo de Petrópolis (RJ), dom Joel Portella Amado.
A reunião é coordenada pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, e conta com a participação os membros de direção da CNBB: o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente, dom Jaime Spengler, o arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente, dom João Justino e do arcebispo de Olinda e Recife (PE), dom Paulo Jackson.
Participam os bispos presidentes dos 19 regionais da CNBB, os presidentes das 12 Comissões Episcopais e de Comissões especiais, convidados representantes dos organismos do povo de Deus da Igreja no Brasil e os assessores e assessoras das comissões da Conferência.
O advogado Pedro Trengrouse, coordenador acadêmico do Programa FGV/Fifa/CIES em Gestão de Esporte participou, a convite da Comissão para a Cultura e a Educação da CNBB, da reunião do Conselho Permanente para provocar uma reflexão sobre o papel da Igreja na promoção do esporte.
O advogado participou da Conferência Internacional sobre Esporte e Espiritualidade “Colocar a vida em jogo”, organizada pelo Dicastério para a Cultura e a Educação e pela Embaixada da França junto à Santa Sé, realizada de 16 a 18 de maio em Roma. Segundo ele, o cardeal Tolentino apresentou um novo desafio de mobilizar a própria Igreja para o esporte.
Ele apresentou exemplos de devoções pastorais ligadas ao futebol e a ideia do esporte como ferramenta pastoral para promover a promoção de vínculos. O presidente da CNBB ressaltou que o esporte tem grande incidência na vida social do Brasil e da juventude e que pode ser uma porta de entrada para fortalecer o desenvolvimento integral e os vínculos os sociais.
No dia que antecede a Consciência Negra, o arcebispo de Feira de Santana (BA) e referencial da Pastoral Afro-Brasileira, dom Zanoni Demettino Castro, apresentou a proposta de atualização do documento da Pastoral Afro-Brasileira (PAB) e da necessidade de ser assumido pelas dioceses brasileiras. Lembrou que esta caminhada ganhou reforço pela Campanha da Fraternidade de 1988.
A Pastoral Afro está propondo, entre outros pontos, maior valorização cultural e diálogo inter-religioso, organização, e fortalecimento da PAB nos níveis paroquial, diocesano e paroquial. Dom Zanoni lembrou da importância de a CNBB dar uma palavra de cuidado pastoral ao povo negro do Brasil por meio da palavra oficial. O texto foi colocado em votação e aprovado pelos membros do Conselho Permanente da CNBB para se tornar um documento oficial da Conferência.
O Monsenhor Nereudo Freire Henrique apresentou o resultado do trabalho do Comitê Gestor da CNBB do qual também fazem parte o padre Leandro Megeto e José Luna. Destacou as conquistas recentes como a criação do Departamento de Recursos Humanos (Gente & Gestão), desenvolvimento do projeto de Compliance da CNBB, apresentação do balanço orçamentário (receitas e despesas em 2024) e também o total arrecadado das campanhas da Evangelização 2023 e da Fraternidade 2024. O monsenhor Nereudo partilhou os sentimentos por sua nomeação como bispo auxiliar de Olinda e Recife, afirmando confiar na graça de Deus para esta missão.
Por Willian Bonfim Fonte integral: CNBB