Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira (15), Francisco voltou a falar das “muitas guerras” vigentes não apenas na Europa e na Terra Santa, mas também no Sudão: “oremos pela paz: todos os dias, alguém dedique algum tempo para rezar pela paz. Nós queremos a paz!”. O que já tem sido feito pelos escoteiros italianos, presentes na Praça São Pedro, provenientes de Foligno.
Andressa Collet – Vatican News
O apelo insistente pela paz num mundo sufocado pelas guerras veio novamente na Audiência Geral desta quarta-feira (15). Ao final da catequese e da saudação aos peregrinos de várias partes do mundo presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou dos conflitos vigentes que têm feito sofrer tantas pessoas:
Na Praça São Pedro, quem dedicou tempo para ouvir a mensagem de Francisco na Audiência Geral desta quarta (15) foi um grupo numeroso de escoteiros provenientes da cidade italiana de Foligno, região de Úmbria, a pouco mais de 150 Km de Roma. Eles fazem parte da AGESCI, a Associação de Guias e Escoteiros Católicos Italianos, que conta com 180 mil sócios e procura direcionar crianças e jovens à formação de bons cidadãos e cristãos, segundo os princípios e o método do escotismo, durante o tempo livre e as atividades extra-curricalares.
Além disso, em mensagem divulgada na segunda-feira (13) pelo comitê nacional da associação – “que se sente um instrumento a serviço da paz para acompanhar os jovens em direção às futuras estações do mundo”, vem o incentivo pela busca da paz em meio “aos gritos de dor da Ucrânia, ao conflito no Oriente Médio e tantas outras partes do mundo” que se “perguntam como esse sofrimento pode ser interrompido”.
Mas, afinal, o que é, que forma e cor tem a paz?, questiona o manifesto, ao formular respostas que se assemelham a um campo a ser arado pelas sementes de paz: a diferença está no “trabalho do agricultor, que cuida do campo com justiça e equidade durante a lenta sucessão das estações, que permite que as mudas cresçam e produzam frutos de paz por um longo tempo”, que, no seu tempo, poderão ser compartilhados por todos, sob “todas as cores que marcam o céu nas horas do dia e dos meses do ano”.
Assim, a associação compartilha e endossa a exortação do Papa Francisco “para promover o diálogo que constrói a paz”. Também “se compromete a continuar construindo experiências de convivência pacífica”. Na Praça São Pedro, vestidos com a tradicional camisa azul e entusiasmados pelo aniversário de 50 anos da associação, os escoteiros erguiam cartazes em meio aos peregrinos com mensagens de paz para o mundo. “Fazem barulho eles”, chegou a dizer o Papa Francisco, ao mencionar que o grupo ainda estava acompanhado de familiares e da Pastoral Vocacional de Foligno: